quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PESQUISA AFIRMA: MACONHA FAZ MAL, SIM!


Em reportagem publicada pela revista veja, em novembro de 2012, pesquisa afirma que a Maconha faz mal, contrariando os defensores de sua liberação. Leia abaixo a reportagem.

MACONHA FAZ MAL, SIM
O atual liberalismo em torno do consumo da droga está em descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência
 
Hoje ainda, até o fim do dia, 1 milhão de brasileiros terão fumado maconha. A maioria dessas pessoas está plenamente convencida de que a droga não faz mal. Elas conseguem trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos…
A folha seca e as flores de Cannabis são consumidas agora com uma naturalidade tal que nem parece ser um comportamento definido como crime pela lei penal brasileira. O aroma penetrante inconfundível permeia o ar nas baladas, nas áreas de lazer dos condomínios fechados, nos carros, nas imediações das escolas.
 
A maconha, que em outros tempos já foi chamada de “erva maldita”, agora ganhou uma aura inocente de produto orgânico e muitos de seus usuários acendem os “baseados” como se isso fosse parte de um ritual de comunhão com a natureza, uma militância espiritual de sintonia com o cosmo.
 
Tolerância cada vez maior com o consumo
 
Há uma gigantesca onda de tolerância com esse vício. Nos Estados Unidos, dezessete Estados já regulamentaram seu uso medicinal. No dia 6 passado, os Estados de Washington e Colorado realizaram plebiscitos sobre a legalização e o eleitorado aprovou. No Uruguai, o presidente José Mujica pretende estatizar a produção e a distribuição da droga.
 
Em maio deste ano, no Brasil, sob o argumento do direito à liberdade de expressão, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha – desde, é claro, que ela não fosse consumida pelos manifestantes.
 
Em um de seus shows, em janeiro, Rita Lee causou tumulto ao interromper a apresentação em Sergipe para interpelar os policiais que tentavam reprimir o fumacê na plateia: “Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso? Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?”.
 
Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais eloquentes de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário crônico – quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano.
 
 
Não faz menos mal do que álcool ou cigarro
 
Fumar na adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são fruto de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis.
 
Maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo.
 
Diz um dos mais respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma tese equivocada, arcaica e perigosa”.
 
 
Queda no desempenho intelectual, na memória, na concentração
 
Um grupo era composto de fumantes regulares de maconha. Os integrantes do outro grupo não fumavam. Quando os grupos foram comparados, ficou evidente o dano à saúde dos adolescentes usuários de maconha que mantiveram o hábito até a idade adulta. Os fumantes tiveram uma queda significativa no desempenho intelectual.
 
Na média, os consumidores crônicos de maconha ficavam 8 pontos abaixo dos não fumantes nos testes de Q.I. Os usuários de maconha saíram-se mal também nos testes de memória, concentração e raciocínio rápido.
 
Os resultados mostram que é falaciosa a tese de que fumar maconha com frequência não compromete a cognição. Diz o psiquiatra Laranjeira: “Se o usuário crônico acha que está bem, a ciência mostra que ele poderia estar muito melhor sem a droga. A maconha priva a pessoa de atingir todo o potencial de sua capacidade”.
 
O cineasta paulistano Álvaro Zunckeller, de 32 anos, fumou maconha durante duas décadas, desde a adolescência, com os amigos, na roda do bar e na saída da escola. No início, era um cigarro a cada duas semanas. Chegou a três por dia. “Era um viciado, mas para a maioria das pessoas eu era um sujeito sossegado, apenas um pouco desatento”, conta ele.
 
Zunckeller é um caso típico da brasa dormida dos danos da maconha ao cérebro confundidos com um comportamento ameno e um estilo de vida mais contemplativo.
 
UMA VIDA NORMAL NA APARÊNCIA --
"Fumei maconha durante vinte anos. Experimentei na adolescência e adorei. Em três anos, passei de um cigarro a cada duas semanas para três baseados por dia. Foram vinte anos de perdas. Perdi um emprego, perdi duas namoradas e me formei com dez anos de atraso. Na faculdade, só pensava na hora de ir para o barzinho fumar maconha. Quando estava em casa, passava o dia dormindo. Era um viciado, mas levava uma vida relativamente normal. Esse é o grande perigo da maconha. Há sete meses comecei um tratamento clínico contra a dependência. Desde então, nunca mais fumei. Hoje, tenho dificuldade de me concentrar na leitura. Não consigo ler mais de três, quatro páginas. Sinto saudade da sensação que causa a maconha, claro. Mas não quero mais que ela domine a minha vida.", Álvaro Zunckeller, 32 anos, cineasta (Foto: Alexandre Schneider)
 
 
 
 
 
 
Risco mais alto de desenvolver esquizofrenia ou depressão
 
Até pouco tempo atrás vigorou a tese de que a maconha só deflagra transtornos mentais em pessoas com histórico familiar dessas doenças. Essa noção benigna da maconha foi sepultada, entre outros trabalhos, por uma pesquisa feita pelo Instituto de Saúde Pública da Suécia. Um grupo de 50.000 voluntários foi avaliado durante 35 anos. Eles consumiram maconha na adolescência.
 
Os suecos demonstraram que o risco de um usuário de maconha sem antecedentes genéticos vir a desenvolver esquizofrenia ou depressão é muito mais alto do que o da população em geral. Entre os usuários de maconha pesquisados, surgiram 3,5 mais casos de esquizofrenia do que na média da população.
 
Interfere nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais.
 
A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabis.
 
Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais.
 
O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo – em muitos casos para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
 
Reportagem de Adriana Dias Lopes, publicada na edição impressa de VEJA (Novembro/2012)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

JUVENTUDE: A VERDADEIRA RIQUEZA DE UM PAÍS

Quando falamos de riqueza, sempre lembramos de dinheiro, ouro, bens materiais, etc. Mas quando falamos de uma riqueza que possa dar continuidade ao crescimento do nosso país, muitas vezes esquecemos de lembrar das nossas crianças e adolescentes. Nossos jovens. Porque quando pensamos no futuro de uma sociedade ou nação, temos que colocar em primeiro lugar os nossos jovens, que serão os cidadãos que conservarão o desenvolvimento de um povo.
 
Para que os nossos jovens possam ser respeitados e terem o mínimo de perspectiva de futuro, temos que preparar o seu espaço para que possam entender a sua grande responsabilidade.
 
Jovens: os futuros cidadãos de uma nação.
A violência, as drogas (lícitas e ilícitas), famílias desestruturadas, falta de perpectivas de futuro, etc. São grandes barreiras a serem ultrapassadas no sentido de mostrar aos jovens (crianças e adolescentes) que a vida tem muito mais do que os pontos negativos. Existem perspectivas que podem transformar a sua vida para que o mesmo possa realizar o seus próprios sonhos.
 
As crianças devem aprender a gostar do livro desde a tenra idade; aprender a respeitar para ser respeitado; valorizar a educação como ferramenta primordial em sua formação. E fazer com  que a sociedade entenda que todos nós somos responsáveis pelos nossos jovens. Se queremos uma país melhor no futuro, é do jovem que devemos cuidar.
 
Para termos um país melhor, é dos nossos jovens que temos que cuidar!
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CARNAVAL SAÚDE NO CSB

Nesta segunda-feira de Carnaval (11/02/2013) o CSB realizou atividades esportivas com crianças e adolescentes. As atividades foram realizadas com exercícios físicos e um jogo treino com direito a medalhas e tudo. Neste dia contamos com a presença de 30 atletas entre 8 e 14 anos de idade e também com a presença de alguns pais.

Equipe vencedora do Jogo Treino da Segunda-Feira de Carnaval

Os pais que estiveram presentes entregaram as medalhas aos atletas vencedores

Atletas recebendo as medalhas dos pais que estavam presentes




A equipe perdedora (colete laranja) parabenizando a equipe vencedora pela vitória , como forma de reconhecimento.

Atletas da categoria sub-12 do CSB

Momento de descontração antes do jogo treino

Foto da equipe vencedora do Jogo Treino do CSB, na segunda-feira de Carnaval.
Acreditamos que esses momentos (feriados, férias, etc) devem ser ampliados para que as nossas crianças possam exercer atividades sadias e se livrarem da ociosidade, principalmente em festas populares onde a "libertinagem" é confundida com "liberdade". 

Os feriados e férias escolares deveriam ser ocupados por atividades recreativas sadias, dando a criança e ao adolescentes condições de participarem de uma programação inclusiva e segura. Estamos organizando projeto para ampliar as atividades e as modalidades esportivas ainda este ano, com o apoio de empresas privadas. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

DIREITO DE BRINCAR


1. As crianças têm direito a brincar todos os dias.
Na escola, entre as aulas e ao longo delas (sempre que o professor for capaz de pôr brincar a rimar com aprender). Em casa e ao ar livre – no quarto como num parque – sob o olhar, discreto, dos seus pais. Brincar só ao fim de semana não é brincar: é pôr uma agenda no lugar do coração.

2. As crianças têm direito a exigir p brincar como o principal de todos as deveres.
As crianças têm o direito a defender a primazia do brincar sobre todas as tarefas. A fórmula: «primeiro, fazes os deveres e, depois, brincas», tão do agrado dos pais, é proibida! Só depois do brincar vem o trabalho.

3. As crianças têm direito a unir brincar com aprender.
Brincar é o “aparelho digestivo” do pensamento. Liga a imaginação com tudo o que se aprende. Quem não brinca imita, repete, fabula, falseia ou finge. Mas zanga-se, sem redenção, com o aprender!

4. As crianças têm direito a não saber brincar.
Brincar é uma sabedoria que nunca se detém: inventa-se, descobre-se, deslinda-se, desvenda-se. Brincar é confiar: no desconhecido, no que se brinca, com quem se brinca. Crianças sossegadinhas são brinquedos à espera dos pais para brincar.

5. As crianças têm direito a descobrir que os melhores brinquedos são os pais.
Apesar disso, têm direito a requisitar tudo o que entendam para brincar. Têm direito a brincar com as almofadas, com caixas de cartão, com os dedos, e com tudo mais que entendam, por mais que sejam não sejam objectos convencionados para brincar. Tudo aquilo que não serve para brincar não presta para descobrir e com brinquedos de mãos brinca-se de menos.

6. As crianças têm o direito a desarrumar todos os brinquedos
(e a arrumá-los, de seguida, com um toque… pessoal). Têm direito a desmanchar os que forem mais misteriosos, mais rezingões ou, até, os divertidos. Quando brincam, têm direito a ter a vista na ponta dos dedos, a cheirar, a sentir, a falar, a rir ou a chorar. Não há, por isso, brinquedos maus! A não ser aqueles que servem para afastar as pessoas com quem se pode brincar.

7. As crianças têm direito a brincar para sempre
Infância nunca morre: apenas adormece. E quem, crescimento fora, se desencontra do brincar, não perceberá, jamais, que não há crianças se não houver brincar.
Eduardo Sá

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CRAQUE SÓ DE BOLA NA GAZETA NOSSA

Após o Craque Só de Bola ter espaço no Jornal do Commercio (duas vezes) no Caderno Galera JC, agora teve reportagem no Jornal Gazeta Nossa, com grande repercussão no grande litoral de Pernambuco.

O jornal mostra com exclusividade toda a história da ONG e seus projetos para o futuro, bem como as dificuldades enfrentadas para desenvolver seus trabalhos. 

Acreditamos que a divulgação possa informar a população e o governo municipal sobre a importância e a necessidade de criar programas (urgentes) de prevenção e de combate as drogas em Ipojuca.

LEIA REPORTAGEM SOBRE A ONG CRAQUE SÓ DE BOLA, DE IPOJUCA (PAG. 14)
ACESSE:

http://www.gazetanossa.com.br/download/gaz154baixa.pdf




A reportagem foi publicada no mês de fevereiro de 2013 (Pag 14)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PROJETOS EM ANDAMENTO

Desde o início de 2012 que a ONG Craque Só de Bola vem tentando implantar alguns projetos (além do esportivo) que será direcionado aos jovens participantes da ONG. Os projetos são partes importantes para a complementação das atividades de aprendizagem do jovem. O exemplo disto são os projetos REBRINCAR, CLUBE DA LEITURA, CAOA. Que serão direcionados a formação cidadã, educacional e cultural da criança e do adolescente.

O esporte é uma ferramenta que possibilita integrar o jovem a outras atividades educacionais para o seu desenvolvimento como pessoa.

REBRINCAR: Diante da tecnologia atual dos vídeos games e redes sociais, as crianças estão cada vez mais distantes das brincadeiras infantis que fazem parte do seu desenvolvimento motor e cognitivo, fazendo com que ela própria lembre-se que é uma criança que deve realizar atividades de criança, sem pressa de crescer. O REBRINCAR ajuda a resgatar brincadeiras como: amarelinha, esconde-esconde, bola de gude, pipa, etc. Para que a crianças fortaleça a sua criatividade ao ar livre e possibilite o seu desenvolvimento cognitivo e motor normalmente.

CLUBE DA LEITURA: Para fazer parte como incentivo a leitura, o CLUBE DO LIVRO mostrará a criança e ao adolescente que ler é descobrir novas fronteiras e sobretudo, incentivá-la a prática da escrita e boa leitura, bem como a interpretação de textos, combatendo o analfabetismo funcional, tão comum entre os jovens.

CAOA: O CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS CULTURAIS E ARTÍSTICAS tem como objetivo levar ao jovem atividades culturais como: dança, música, teatro. Como atividades que levam o jovem a criar conteúdos e conhecimentos que ajudarão em seu aprendizado como cidadão. Os nossos jovens necessitam  "tomar um banho de cultura", para que valorizem o melhor em sua cultura.

A disciplina e o conhecimento dos deveres e direitos formam os cidadãos do futuro. 

DESAFIOS

 Desde quando iniciamos a ACSB e 2008, sabíamos que não seria fácil colocar em prática as atividades esportivas que, na época (2008) tinha c...