A ACSB já publicou reportagens sobre o tema Trabalho Infantil. Além de ser um tema polêmico, existem pessoas que concordam que a criança trabalhe, porque acham que assim podemos "educá-las". Algumas pessoas falam que há uns 30 anos atrás, havia meninos de 10, 11, 13 anos de idade, que vendiam picolé na rua, e não havia esse negócio de Trabalho Infantil. Bem, nessa época (anos 70, 80) era uma época onde a maioria dos pais realmente se preocupavam com a educação dos seus filhos, e os ensinavam a valorizar o dinheiro.
Mas estamos em uma época onde os pais (casais) estão se separando absurdamente, onde vemos crianças morando apenas com as mães, lutando para que possam comprar um tênis, uma roupa, porque o pai não o ajuda ou participa de sua criação. Vemos também crianças sendo exploradas nas feiras livres. Meninos de 10 a 13 anos de idade que iniciam o seu "trabalho" na sexta-feira a tarde, descarregando grandes sacos de farinha, macaxeira, etc. E no outro dia (sábado), acordam bem cedo (muitas vezes sem o café da manhã) para vender frutas ou verduras na barraca da feira, ou até mesmo vender verduras no carro de mão.
Quando foi criada a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi justamente pensando nisto: defender essas mesmas crianças do trabalho de exploração de mão de obra infantil (e outros tipos de exploração). Mas o que vemos é um abuso ao ECA; pais sendo coniventes, pensando que o trabalho pode educar o seu filho. O que educa é a família acompanhar o seu filho na escola, é cobrar das autoridades escolas ais estruturadas, é dar ao filho perspectivas de futuro. O que vemos, são crianças que iniciam a vida no trabalho tão cedo que, ao completarem a fase de adolescente (14, 15, 16 anos) não sabem fazer outra coisa, a não ser ganhar o seu próprio dinheiro. Acabando esse jovem não se preocupando nem mesmo com os seus estudos.
Em Ipojuca, o trabalho infantil urbano ainda é uma grande realidade. Vemos crianças em oficinas mecânicas, de 9, 10 anos de idade lixando carros; crianças levando carros de mão com as feiras, subindo as grandes ladeiras da cidade. Isto não educa! Isto machuca! Porque é uma mão de obra barata e sem sentido.
Abaixo, veremos o que o Trabalho Infantil se torna na vida de muitas crianças no mundo:
Brincando de carrinho. |
Brincando de casinha. |
Brincando de comidinha. |
Brincando de esconde-esconde |
Brincando de ser super herói |
Colocando o lixo pra fora |
Até quando teremos de ver isto? A ACSB acredita que não adianta tirar apenas a criança do trabalho infantil, se antes não desenvolvermos projetos sociais que apoiem a criança e a sua família. Temos de apoiar e fortalecer instituições sociais que trabalhem com crianças, para que se possa fortalecer essa integração entre poder público e sociedade.
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