terça-feira, 6 de dezembro de 2016

CRISE ECONÔMICA AFETA ENTIDADES SOCIAIS NO BRASIL

O Brasil presenciou no segundo semestre de 2015 um agravamento da crise econômica prejudicando diretamente as doações realizadas por pessoas físicas e jurídicas para organizações do terceiro setor.

Entidades sociais não são empresas do segundo setor que conquistam seus rendimentos e seu faturamento comercializando produtos ou serviços, até porque esta não é a finalidade e o objetivo de associações do terceiro setor. As entidades sociais procuram se especializar em serviços sociais de alta qualidade, porém como estes serviços são disponibilizados de forma gratuita para um público carente de recursos, a forma mais utilizada para conseguir os recursos necessários para realização de projetos sociais é justamente a doação.


Na reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo no dia 22/10/2015, aponta que organizações que prestam serviços sociais, localizadas em São Paulo, estão sofrendo com a queda nas doações. Segundo a matéria, a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), teve queda de 30% das doações neste ano, ocasionando cortes de custos e o fechamento de 2 unidades em São Paulo.


Na Apae – SP ( Associação de pais e amigos do Excepcional ), a crise pode ser vista com o aumento da inadimplência que passou de quase zero para 48%. A alta do câmbio também proporcionará prejuízos acima de R$ 1 milhão com os testes do pezinho que são importados.           E a ONG Futurong, que atua na zona sul da cidade de São Paulo, demitiu 20% dos seus funcionários e congelou seu plano de expansão de atendimentos.


Com a crise econômica atual, ONGs de todo país diminuem seus atendimentos e cortes no quadro de funcionários se fazem necessários, gerando desemprego e diminuição nos benefícios de assistidos que dependem únicamente das instituições. De acordo com o CEO da Ong Sitawi Finanças do Bem, que ajuda financiar projetos sociais no terceiro setor, Leonardo Letelier, uma das maneiras de lidar com a crise é diversificar as possibilidades de receita para não depender somente de uma fonte de doação, ou mesmo criar fontes alternativas de arrecadações.



Inovar para Sobreviver

A grande maioria das entidades sociais são dependentes de doações e sentem ter pouco ou nenhum controle sobre os recursos que determinam suas ações. Em tempos de crise esta dependência que demonstra a falta de um modelo de gestão sustentável, faz com que muitas instituições do terceiro setor percam o vínculo com seu único ou mais importante patrocinador e se percebe despreparada para continuar subsistindo sem esse apoio.


O conceito de sustentabilidade sugere a possibilidade de reversão completa da dependência. No entanto, geralmente é muito difícil para as organizações sociais transitar de uma situação de dependência para uma situação de sustentabilidade.
Inovar construindo um modelo sustentável não é mais uma questão de escolha e sim de sobrevivência. Períodos difíceis e de crises exigem mudanças e muitas mudanças se tornam positivas. Um grande exemplo foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos que nasceu como resposta a Segunda Guerra Mundial. Novas e boas leis muitas vezes nascem justamente após incidentes marcantes.


A Ong Mãe União Global Brasil apresenta estratégias inovadoras e sustentáveis para auxiliar outras organizações sociais neste perído sensível que exige reciclagem no modelo de gestão das entidades sociais, profissionalizando o terceiro setor nacional.                                                                        

Desenvolvemos um programa inovador chamado "Programa Real", criando oportunidade democrática de trabalho e renda, minimizando os efeitos do crescente desemprego ao mesmo tempo gerando doações crescentes para entidades sociais.


Albert Einstein, o brilhante cientista do século passado, pouco antes de seu falecimento, em 1955, deixou o seguinte comentário: “Crise é a bênção que pode ocorrer com as pessoas e países porque traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite. É na crise que nascem invenções, descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise supera a si mesmo sem ficar superado. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina. Sem crise não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la. Acabemos com a única crise realmente ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

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