A ACSB (Associação Craque Só de Bola), vem, desde 2008, buscando fortalecer suas ações transformando-as em ações direcionadas ao desenvolvimento social da criança e do adolescente inscritos me suas atividades. Idealizar projetos educacionais voltados ao bem estar comum dos jovens não é coisa fácil. A ACSB é uma ONG sem fins lucrativos, e que depende de doações e parcerias para desenvolver seus programas. Ai está a grande dificuldade!
Buscar meios de sustentabilidade de um projeto depende de vários critérios:
a) Voluntariado disposto a cooperar e "doar" um pouco do seu tempo para os projetos;
b) Parcerias com o 1º Setor (Poder Público) e o 2º Setor (Privado), para apoiar e ampliar as ações;
c) Comunidade consciente do valor dessas ações;
d) Preservação dos objetivos das ações a longo prazo;
e) Espaços educacionais, esportivas e de recreação;
f) Apoio sistemático da família; dente outros.
Ações simples de lazer reforçam a socialização da criança. |
Espaços educacionais e de recreação, reforçam o bem estar da criança e do adolescente, por se tratar de um ambiente constante de aprendizado. Jogos, dinâmicas fazem parte de uma contexto maior de inclusão, onde a criança "se auto descobre" a ponto de fortalecer o seu vínculo social e cidadão. "Os espaços de lazer e socialização são responsáveis diretos pelo bem estar individual e coletivo da criança em desenvolvimento" afirma o Coordenador Pedagógico da ACSB, Marcelo Francisco.
Os esportes, antes considerados impossíveis de serem praticados por crianças deficientes físicos, são hoje uma ponte importante de socialização, ou seja, a criança especial é incluída em um espaço onde antes era exclusivo as crianças consideradas "normais" fisicamente. Com esta conscientização, a criança especial se sentirá parte do contexto geral social e humano, que é transferido para ela através das atividades antes apresentadas/praticadas por outras crianças.
A escola é um espaço onde essa "inclusão" deve ser preservada e transmitida a todas as crianças (deficientes físicas/espaciais ou não), para que todas possam compreender a limitação de cada uma e, sobretudo, respeitá-las.
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