O velho dito popular que diz que "SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES" é posto quando alguém ou alguma coisa de uma determinada área, cidade ou local não é valorizado pela população, comunidade ou pessoas. Pode até mesmo alguém ser muito bom em alguma coisa, mas a dita comunidade não valoriza. Mas, quando essa mesma pessoa realiza a mesma coisa em outra localidade o mesmo é reconhecido como gênio, intelctual e posto em um "pedestal de ouro" como se ele fosse o "rei da cocada preta".
Infelizmente isso acontece constantemente no meio institucional, onde programas e projetos muitas vezes reconhecidas em outras cidades como revoluncionárias, não é dada a mesma atenção em seu próprio local de origem. Com a ONG Craque Só de Bola também não é diferente. Convidada pela UNICEF para participar do encontro da Rede Juvenil Pelo Esporte inclusivo e pela CUFA (Central Única das Favelas) para ser um dos organizadores do Viradão Esportivo direcionado a crianças e adolescentes da região, o Craque Só de Bola vem sendo visto e valorizada por essas instituições reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, mas o próprio poder público local, empresas privadas e comercio nem mesmo conhecem os seus trabalhos.
Em 2011, quase 1000 (mil) alunos da rede pública de ensino receberam palestras sobre a temática drogas através da ONG Craque Só de Bola. Alunos receberam as palestras focando, não apenas as drogas ilícitas (proibidas) mas também as drogas lícitas (autorizadas) como álcool e cigarro. O mais interessante é que as escolas fazem questão de receber esse tipo de palestra educativa, em contrapartida, a secretaria de educação não mesmo dar apoio para que outras escolas recebam essas informações.
Com os trabalhos da ONG Craque Só de Bola, se chega a uma conclusão alarmante em Ipojuca: de que o tema droga não é tratado como deveria ser. "Não existe nenhum programa de prevenção e de combate as drogas em Ipojuca, os trabalhos se limitam apenas ao tratamento", afirma o coordenador do CSB, Marcelo Francisco.
Outra parte preocupando é que as empresas privadas (algumas) não respondem os emails enviandos pela ONG e nem aos convites feitos pela mesma. Marcar um simples agendamento com o prefeito é caso quase impossível. Como falamos em tom de brincadeira, "É mais fácio falar com Barak Obama do que com o prefeito de Ipojuca", porque ninguém o vê e nem mesmo responde as nossas solicitações. O que muito triste. Aguardamos pessoas físicas, jurídicas e o poder público (municipal, estadual e federal) para que possam responder e apoiar os programas e, quem sabe, servir de exemplo para outras localidades.
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