terça-feira, 17 de abril de 2012

CRAQUE SÓ DE BOLA: SEMINÁRIO DISCUTE A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE NO COMBATE AS DROGAS, EM SÃO PAULO.

Virando o Jogo: o Esporte Contra o Crack foi o nome adotado pela Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo (Seme), em parceria com a revista Brasileiros, para o seminário que discutiu o papel do esporte como ferramenta de prevenção e combate ao uso de drogas e substâncias psicoativas. O evento reuniu cerca de 300 pessoas no auditório do Museu do Futebol na quinta-feira (29/3).
Com discussões e apresentações de ideias e projetos que ocuparam o dia todo no auditório, o seminário teve quatro mesas, cada uma com discussões específicas. A primeira mesa do dia, composta pelo secretário de Esportes, prefeito de São Bernardo do Campo e por vereadores paulistanos, teve o tema É possível vencer o crack. Além do discurso dos vereadores sobre o papel do legislativo no auxílio à Prefeitura quando o assunto é prevenção de drogas, o secretário de Esportes analisou a evolução do crack na cidade de São Paulo e falou sobre o papel da Seme no combate à essa epidemia. “A Secretaria está no caminho certo para ajudar na inclusão e no combate às drogas. Venceremos quando todos se engajarem. Esse debate é bom, pois leva a reflexão da sociedade”, declarou, citando iniciativas como os programas Virando o Jogo Sampa e Polos de Brincar que atuam como instrumentos de prevenção em regiões de maior vulnerabilidade social.
Os dois programas da Seme também compuseram as discussões e explanações da segunda mesa. Batizada de Virando o Jogo na Periferia, a mesa teve apresentações de Kátia de Araújo, coordenadora do Virando o Jogo, Laís Helena Malaco, que contextualizou a atuação do Clube Escola na capital. O secretário adjunto da Seme e a coordenadora do Núcleo de Lazer, Dineia Cardoso, também fizeram apresentações que focaram principalmente nos resultados do programa Polos de Brincar. A mesa foi finalizada com a participação de Thiago Lobo, coordenador da Virada Esportiva e do Núcleo de Esportes Radicais da Secretaria. Ele explicou a relação entre a realização do mega-evento e da diminuição da criminalidade em São Paulo. “A Virada pretende democratizar e descentralizar o esporte. Quando se investe em esporte, você economiza em saúde e segurança. A Seme tem este papel de transformador social”, concluiu Lobo.
O evento também teve outras duas mesas no período da tarde. A mesa 3, Uma questão de Saúde Pública, com questões debatidas por profissionais da área e a mesa 4, com a presença de Ana Moser e Patrícia Medrado, devidamente batizada de Craques Contra o Crack. Ex-atletas, ambas coordenam projetos sociais esportivos ligados à inclusão social através da prática de atividade física.

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