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Sabemos que as crianças e os adolescente precisam se desenvolver física e mentalmente. Sabemos também que nesse desenvolvimento está incluído o lazer, os estudos e sobretudo, a vida em sociedade.
A criança e/ou o adolescente que não tem esses direitos adquiridos corre um grande risco de ser um adulto problemático (aquele que diz que não teve infância).
O trabalho infantil faz parte dessa "barreira" que impede que a criança (ou o adolescente) passe por essa fase de desenvolvimento sadio e necessária. Mas não é o que acontece com uma grande parcela de crianças.
A má condição financeira da família, pais irresponsáveis e desejo de adquirir coisas que a família não pode dar (boas roupas, brinquedos, computador, etc) faz com que muitos jovens busquem o trabalho para que ele possa comprar aquilo que ele deseja. Mas também, as famílias de baixa renda, principalmente aquelas onde a mulher não tem o apoio do marido, faz com que os seus filhos passem a trabalhar para ajudar no sustento.
Alguns pais acham necessário que a criança trabalhe cedo para aprender a valorizar o dinheiro e aquilo que é comprado. Ainda encontramos pais que não admitem filhos homens (independente da idade) em casa sem fazer nenhuma atividade laboral.
O que sabemos é que existe uma grande parcela de jovens em idade escolar que não têm espaço ou tempo para brincar ou para encontrar os amigos para um bate papo. Importante para a sua socialização como indivíduo.
Os programas contra o trabalho infantil alcançam apenas as crianças da área rural, mas não protegem as crianças da área urbana. Vemos jovens carregando pesados fardos em carros de mão, fazendo trabalho em construção por causa da mão de obra barata e trabalhando em ambientes insalubres.
Todos os adultos querem que os seus direitos sejam respeitados, mas esquecem que os jovens também direitos e esses direitos são importantes para que esses jovens possam ter uma vida adulta sadia sem precisar dizer que não teve infância.
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