terça-feira, 30 de abril de 2013

TRATAMENTO COM O IBOGA

O tratamento com Iboga proporciona aos indivíduos uma oportunidade de naturalmente desintoxicar seus corpos e mentes. Iboga para a desintoxicação por abuso de substância tem sido bem sucedida no tratamento de indivíduos de uma série de vícios diferentes, tais como álcool, cocaína, heroína, crack, medicamentos opiáceos e produtos farmacêuticos.
 
 A inovação do programa de tratamento com Iboga na desintoxicação é o catalisador para a criação de uma recuperação bem sucedida, o que é possível por evitar os sintomas de abstinência agudos e restaurar a neuroquímica do cérebro ao seu estado operacional adequado. O tratamento com Iboga funciona para corrigir as vias de absorção de dopamina nos centros de prazer do cérebro, revertendo os desequilíbrios que levam à dependência de drogas. Além disso, o tratamento foca no trabalho de curar as causas do seu vício, através da terapia para lidar com as escolhas traumaticas e estilo de vida. Como acontece? Imediatamente após o tratamento com ibogaina nenhum mal estar associado a abstinência é sentido, e o mais importantes, nenhuma fissura.

 

Iboga vem sendo utilizado na recuperação de dependentes químicos á algumas décadas, em diversos continentes essa terapia vem se mostrando eficaz e existem várias modos de serem aplicadas. O tratamento é feito de várias formas ao redor do globo, uns preferem um tratamento rápido, tendo muitas vezes duração de 24 horas, com apenas uma aplicação, outros tem dias de duração de forma que técnicas terapeuticas são incorporadas ao tratamento. O IBTA possui uma ampla disponibilidade de terapias e técnicas de reestruturação comportamental, muitas vezes sendo utilizado sessões de acupuntura, sintetizador de ondas cerebrais, homeopatia, neurolinguisticas e fitoterapia atravéz de chás,entre outras técnicas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece o uso de acupuntura no tratamento da dependência química. Segue a imagem:

domingo, 28 de abril de 2013

As melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento do seu filho por idade


Rolar, sentar, andar, correr, pular... Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança desenvolve diversas habilidades motoras, adquiridas cada uma a seu tempo. Para ajudar seu filho nessa jornada, deixe a ansiedade de lado e aprenda a estimulá-lo em cada fase – mas sem exageros!

Malu Gonçalves



Até 3 meses
É nesse período que a criança vai aprender a sustentar a cabeça. Então, ajude-a a fortalecer os músculos do pescoço. os braços e as pernas ainda ficam muito flexionados, como no útero. A dica é estendê-los suavemente para alongá-los.
Brinque: coloque-a de bruços sobre a cama ou outra superfície segura e chame sua atenção comumobjeto sonoro, como o chocalho, fazendo-a levantar o rosto. Fora do campo de visão do bebê, bata palmas para que ele tente localizar de onde vem o som virando a cabeça. 

Dos 3 aos 6 meses

O tronco já está começando a se firmar. coloque a criança sentada em seu colo e também na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a desenvolver a musculatura da região. Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si mesmo.
Brinque: crie um tapete de texturas. Deixe seu filho de bruços na cama e espalhe objetos com diferentes toques próximos a ele para explorar o tato, que já está mais sensível nessa fase. Vale também pendurar móbiles no berço. 



Dos 6 aos 9 meses

A mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar objetos grandes. estimule-a a transferi-los de uma mão para a outra. Lembre-se de que ela está na fase oral e tudo é levado até a boca. Por isso, escolha brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e que não soltem pedaços. Algumas crianças já começam a ficar de pé nessa fase. Desça o estrado do berço para evitar acidentes.
Brinque: tire seu filho da cadeirinha e coloque-o no chão, dando espaço para que possa se arrastar e engatinhar. Não se esqueça de tampar tomadas e tirar do alcance o que possa ser puxado, como a toalha de mesa. Faça o jogo do “um pouquinho mais longe”. Distribua objetos a uma certa distância, começando mais próximo, incentivando seu filho a engatinhar até eles. Cada vez que ele conseguir alcançá-los, faça festa e afaste-os um pouco mais. 

Dos 9 meses a 1 ano

A criança começa a adquirir o movimento de pinça, pegando objetos com os dedos polegar e indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar a preensão, sempre sob supervisão, pois são pequenas e podem ser engolidas. Nessa fase, você já pode ajudá-la a ficar de pé sustentando-a pelas mãos.
Brinque: bata palmas e dê tchau para que ele imite você. Se não conseguir, ensine-o segurando as mãos dele. 

De 1 ano a 1 ano e 6 meses

Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. ajude-o a trabalhar o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou empurrados, como um carrinho amarrado a um barbante. a criança já tem capacidade para utilizar papel e giz de cera grosso atóxico. ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação motora.
Brinque: disponibilize caixas de diferentes tamanhos e peça que seu filho coloque umas dentro das outras. Isso ajuda a desenvolver a compreensão.

De 1 ano e 6 meses a 2 anos

Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele folheie revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima maneira de estimular a coordenação motora das mãos. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma, para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador estendido quando os outros dedos estão abaixados.
Brinque: nessa fase, toda criança – menino ou menina – adora brincar com bola. Estimule seu filho a chutar e fazer gol para trabalhar a agilidade das pernas.

De 2 a 3 anos

Seu filho já consegue correr, então leve-o para um parque e incentive-o a brincar de pega-pega, dar pulos e ficar apoiado em um pé só, o que desenvolve o equilíbrio. Também já é possível permitir que ele mesmo lave o corpo durante o banho, o que desenvolve a coordenação, como quando faz movimentos de sobe e desce com o sabonete. Para promover o senso de direção e fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é o triciclo.
Brinque: monte um ateliê para brincarem com argila, massa de modelar e tinta guache. Brincar de artista ajuda a controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e das mãos. 

De 3 a 4 anos

Chegou a hora em que seu filho se move independentemente pela casa: sobe e desce escadas alternando os pés, pula obstáculos e desvia de móveis. Ajude-o a empilhar de 6 a 8 objetos, estimulando o controle neuromotor.
Brinque: desafie-o a desenhar formas geométricas, começando pelo círculo. Assim ele pratica a coordenação motora fina, responsável pelos movimentos mais delicados e precisos do corpo. 

De 4 a 5 anos

Cada vez mais seu filho é capaz de realizar tarefas que exigem controle preciso do corpo. A mão, por exemplo, tem firmeza para segurar o lápis e habilidade para desenhar um homem com três partes – cabeça, tronco e pernas. Habitue-o a organizar os próprios pertences e a ajudar nas tarefas da casa. Além de desenvolver o senso de responsabilidade, essa rotina exercita a coordenação motora, como ao dobrar peças de roupa ou guardar objetos na gaveta.
Brinque: desafie seu filho a andar nas pontas dos pés e a imitar os animais utilizando todo o corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo, etc. 



De 5 a 6 anos

A criança já demonstra boa habilidade motora, mas ainda não tem noção de perigo. Nessa fase irá manusear a tesoura, por isso alerte-a sobre os cuidados necessários para não se cortar. Os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança defender ou agarrar a bola com as duas mãos, sem deixá-la escapar.
Brinque: chute a gol e queimada são duas brincadeiras novas para o repertório do seu filho. Ele já diferencia direita e esquerda, então aproveite para treinar essas noções. 

De 6 a 8 anos

A coordenação motora fina está melhorando. Assim, seu filho vai aprender a segurar o lápis fazendo uma pinça como polegar, o indicadoreo dedo médio. Uma boa dica para ajudá-lo nessa tarefa é pedir que ele junte o dedo mindinho e o anelar e, na sequência, tente segurar um lápis com os outros três dedos. De forma natural ele conseguirá empunhá-lo.
Brinque: que tal organizar passeios de bicicleta? Nessa fase, seu filho não terá dificuldades em pedalar com rodinhas, pois tem o equilíbrio, o senso de direção e a força exigidos pela atividade. Depois de adquirir mais confiança, proponha eliminar as rodinhas, primeiro uma, depois a outra. Não se esqueça dos equipamentos de segurança! 



segunda-feira, 22 de abril de 2013

TOLERÂNCIA E FRUSTAÇÃO

O esporte ajuda a criança a combater suas frustrações e perdas, além de socializá-la.


Se atendermos imediatamente os desejos dos nossos filhos, estamos apenas a contribuir para que sejam crianças com dificuldade em esperara sua vez, em respeitar o outro e, muito especificamente, a ensina-las a NÃO ter paciência, uma das características fundamentais para um crescimento emocional saudável. A paciência, a tolerância é treinável e podemos , com a nossa atitude, contribuir para que a criança desenvolva essa importante competência!

Uma criança que está habituada a ter tudo que quer não vai reagir bem a uma mudança radical de atitude..pode inclusive prejudicá-la..temos de ir com calma…Pode começar, por exemplo por em vez de lhe dar tudo o que pede na loja, dizer-lhe que ela só poderá escolher uma coisa. Explique de forma simples (adequada à criança e ao seu desenvolvimento) que não pode comprar tudo
Controle a sua culpa em dizer não…pense que, ao fazê-lo, está a ajudar o seu filho a crescer e a tornar-se um ser mais feliz, mais equilibrado e com maior facilidade em fazer amigos e criar melhores competências sociais. As crianças precisam de limites como um carro precisa de gasolina…sem imites…estagnam no seu amadurecimento emocional e não avançam, com todas as consequências dai decorrentes!

...Está provado cientificamente que uma criança que é criada com um adequado equilíbrio entre afecto e regras se sente mais amada do que uma criança que é educada de uma forma muito permissiva.

Basicamente a ideia a transmitir é que, obviamente, todos nós, pais, queremos dar tudo do bom e do melhor aos nossos filhos…o nosso desejo é vê-los constantemente felizes…o choro, a tristeza por perder um jogo, por não ter um brinquedo pedido, enfim a frustração, são formas de comportamento complicadas de gerir para todos nós pais. No entanto, se pensarmos que.um NÃO na hora certa é “esse bom” que tanto queremos dar-lhes…As coisas podem ser-nos mais fáceis!

Fátima Poucochinho
Psicóloga Infanto Juvenil

EDUCAÇÃO E COMPORTAMENTO

 
Cartaz da Campanha EDUCAÇÃO E COMPORTAMENTO realizada em Portugal.
 
 
 
Infelizmente esta é uma realidade cada vez mais presente..os pais não tem tem tempo para os filhos...mais grave do que não ter tempo, não têm disponibilidade....não interessa a quantidade do tempo que estamos com eles mas sim a qualidade do tempo que com eles é passada...Para haver qualidade tem de haver obrigatoriamente disponibilidade, sendo disponibilidade ESTAR realmente...ESTAR só para a cria...nça. Estar com a criança por obrigação ou porque achamos que devemos fazê-lo não é suficiente nem é benéfico...Quando ESTAMOS é importante que a criança SINTA que estamos ali pois, nas idades mais precoces, o pensamento é ainda muito concreto e, o sentir "fala" mais alto do que o ver....

Fátima Poucochinho
Psicóloga Infanto Juvenil
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terça-feira, 2 de abril de 2013

O PAPEL DOS “OUTROS” ADULTOS DE REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA


Sem sombra de dúvida, principalmente até determinada idade, os pais são os principais “construtores” da auto estima da criança. É através deles que a criança se vai vendo como capaz (ou incapaz), como competente (ou incompetente), como importante ( ou como alguém sem importância).

No entanto, a partir de determinada idade (por volta dos 5-6 anos) os pares e os outros adultos de referência à sua volta começam a ter também um papel muito importante nessa construção...é aqui que entram os educadores, os professores, os treinadores dos vários desportos que a criança possa praticar e que passam, também eles, a ter um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, principalmente a nível da mediação do desenvolvimento e do incentivo à autonomia da criança.

Para ajudar a criança é fundamental que todos estes técnicos tenham a consciência da importância do seu papel…eles são realmente figuras que marcam…podendo marcar pela positiva…ou pela negativa….

Para marcarem pela positiva, é fundamental que estas importantes figuras de referência e de construção do EU da criança respeitem os estádios de desenvolvimento da criança sem ultrapassar etapas, considerando o ritmo e a necessidade de cada criança como ser individual. 
Da mesma forma, é muito importante que valorizem e escutem a criança pois apenas dessa forma conseguem dar a sua contribuição para a sua auto estima e para o seu bem estar psíquico.

A criança precisa perceber que estas figuras de referência para si acreditam nela, a valorizam pois só assim é possível o desenvolvimento da autonomia e da confiança na criança. 

Termino com uma excerto que achei fabuloso, retirado do livro “Crianças, Famílias e Creches, uma abordagem ecológica da adaptação do bebe a creche”, e que descreve na perfeição tudo o que atrás ressalto…

“ O educador, o professor, o treinador deve ser alguém que permite o desenvolvimento de relações de confiança e de prazer através da atenção, gestos, palavras e atitudes. 
Deve ser alguém que estabeleça limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida de decisões e escolhas para as quais ela ainda não tem suficiente maturidade, mas que ao mesmo tempo permitam o desenvolvimento da autonomia e autoconfiança sempre que possível. 
Deve ser alguém verbalmente estimulante, com capacidade de empatia e de expansividade, promovendo a linguagem da criança através de interacções recíprocas e o seu desenvolvimento sócio emocional”.

Fátima Poucochinho
Psicóloga Infanto Juvenil


DESAFIOS

 Desde quando iniciamos a ACSB e 2008, sabíamos que não seria fácil colocar em prática as atividades esportivas que, na época (2008) tinha c...