sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

EDUCAÇÃO DOS FILHOS É MAIS IMPORTANTE PARA OS PAIS

Em uma enquete pela Internet, foi lançada a pergunta: Qual a maior preocupação das mães em relação aos filhos? Educação, futuro, saúde ou segurança? Vocês conseguem imaginar qual foi a mais votada? 

Não é de se estranhar que quase metade das participantes da enquete tenha escolhido a alternativa “educação”. Afinal, escutar que o filho é “bem-educado” é um dos maiores elogios com que toda mãe sonha. Vocês não concordam? 

Números da enquete por alternativas:

Qual a maior preocupação das mães em relação aos filhos? 
a) Educação – 38,76% dos votos 
b) Saúde – 28,05% dos votos 
c) Futuro – 19,38% dos votos 
d) Segurança – 13,81% dos votos Educação não engloba só o estudo, mas também comportamento e atitude. 

E as mães sabem, como os filhos passam uma grande parte de seu tempo na escola, é imprescindível investir em educação de qualidade para o futuro dos pequenos.

Foi entrevistada a Coordenadora Pedagógica do Ensino Infantil e Fundamental I do Colégio Sidarta, Telma Scott, para saber como escolher uma boa escola e foram levantadas as principais dúvidas das mães na hora de educar os filhos:

1. Como escolher uma boa escola? O mais importante é estar atenta a pistas que nossos filhos nos dão, como acordarem dispostos para ir à escola, o que falam sobre seus colegas e como se relacionam; falarem com entusiasmo sobre os projetos promovidos pela escola, enfim, estarem felizes! Dica: A escola que você estudou foi boa para você, mas não será necessariamente para seu filho. 

2. Quais são as principais linhas de ensino seguidas pelas escolas atualmente? Como escolher a melhor para o meu filho? Temos algumas linhas pedagógicas: escolas construtivistas, sócio- construtivistas, “tradicionais”, democráticas, Waldorf, entre outros. 
Dica: A melhor proposta é sempre aquela que está mais atentarnàs necessidades do individuo,que propõe desafios e o ajuda a desenvolver no apreço ao conhecimento para que, desta forma, possa gerir sua vida acadêmica. 

3. Como proceder quando meu filho reclama da professora? Procure a escola e narre o fato, e cuidado com a emoção, pois ela poderá fazer com que algo relativamente simples de se resolver tome proporções e abale a relação com escola. Também é importante ponderar as queixas, pois é necessário que a criança aprenda a lidar com a frustrações, ou seja, nem todas as pessoas vão fazer o que ela quer e do jeito que ela quer. 
Dica: É preciso sempre ir até a escola, compreender o porquê da queixa e ajudá-los a retomar a relação, afinal isso faz parte de ensinar nossos filhos a conviver e de ajudá-los a gerenciar conflitos. 

4. Qual é a melhor idade para começar a falar com meu filho sobre escolhas profissionais? Na realidade não existe uma melhor idade, há crianças que desde muito pequenas já esboçam escolhas sobre profissões. O que os pais devem fazer é ajudar seus filhos a ampliarem seu repertório de profissões, dando-lhe a chance de conversar com profissionais de diferentes áreas, quando ele demonstrar interesse por alguma determinada e dar mais informações sobre ela. Os pais muitas vezes tentam realizar seus sonhos através de seu filho, e isso não é uma boa para a criança, já que pode não ser o melhor do potencial e capacidade da criança. Pais médicos, não terão necessariamente filhos médicos, e terão que ajudar seus filhos a concretizarem seus sonhos pessoais. Muitos pais tendem também a lotar a agenda do filho com aulas, como que para prepará-lo para a vida de adulto e para a escolha da profissão. 
Dica: É essencial que seu filho tenha tempo para viver a sua infância e brincar, pois isso é fundamental para que explore suas capacidades e descubra o melhor de seus potenciais. 

5. Nos Estados Unidos, especialmente, é comum os pais educarem os filhos em casa (sem escolas). É uma boa ideia? É uma opção, nem melhor nem pior, apenas uma opção. Mas é importante considerar que a escola é o segundo núcleo social que nossos filhos têm acesso e lá poderá desenvolver diferentes competências, não apenas as intelectuais mas também as competências sociais. 

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