terça-feira, 24 de abril de 2012

ÁLCOOL E TRABALHO

Um dos problemas mais complicados na sociedade atual é o alcoolismo. Sua influência no ambiente profissional é bastante profunda. O alcoolismo pode ser definido como uma intoxicação, crônica ou aguda, ocasionada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas e constitui um problema médico quando modifica ou coloca em perigo a saúde física ou mental do indivíduo Definida como a relação entre a concentração de álcool no organismo e o grau de intoxicação, a tolerância depende de vários fatores como idade, sexo, tempo de intoxicação, hábitos alimentares, predisposição hereditária, estado orgânico e psíquico.

Entre suas causas podem ser incluídas: ocasionais – determinadas pelo próprio ambiente; secundárias – determinadas após um transtorno mental, como por exemplo a arteriosclerose cerebral e a epilepsia; de causa psicopática – determinada pela disposição congênita; e por conflitos neuróticos – determinada pelo desenvolvimento neurótico da personalidade. A metabolização do álcool acontece no fígado, onde é oxidado pela ação da enzima alcooldesidrogenase, modificando-se inicialmente em aldeído acético e, posteriormente, em ácido acético. A energia liberada por essas reações é assimilada e empregada a seguir pelo organismo, desde que não ultrapasse o nível máximo de 700 calorias.

Embora existam muitas formas de tratamentos, como a psicoterapia, a medicação, a terapia comportamental, os Alcoólicos Anônimos, as Casas de Passagem, etc., deve-se lembrar que os pacientes que são encorajados, persuadidos ou até mesmo coagidos ao tratamento pelas pessoas que lhes são especiais (como filhos ou esposa) são bem mais capazes de permanecer em tratamento e também apresentam um melhor prognóstico do que os que não recebem esse tipo de pressão. Porém, sabe-se que o melhor prognóstico é as pessoas procurarem um psiquiatra voluntariamente, por concluírem que são alcoólatras.

Quando a empresa se preocupa com os seus funcionários, deve investir na saúde, na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas. Isso não representa um prejuízo para a empresa, mas sim o aumento de produtividade implica um aumento da satisfação dos funcionários, promovendo baixos índices de absenteísmos e menores gastos com despesas médicas. Em consequência, evitam-se aumentos dos custos e perda de tempo com treinamento de substitutos, não se esquecendo da redução no número de acidentes de trabalho. É preciso investir no ser humano e gerar seu bem-estar, pois é ele o maior recurso organizacional.

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