terça-feira, 17 de abril de 2012

CRAQUE SÓ DE BOLA: SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES

O velho dito popular que diz que "SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES" é posto quando alguém ou alguma coisa de uma determinada área, cidade ou local não é valorizado pela população, comunidade ou pessoas. Pode até mesmo alguém ser muito bom em alguma coisa, mas a dita comunidade não valoriza. Mas, quando essa mesma pessoa realiza a mesma coisa em outra localidade o mesmo é reconhecido como gênio, intelctual e posto em um "pedestal de ouro" como se ele fosse o "rei da cocada preta".

Infelizmente isso acontece constantemente no meio institucional, onde programas e projetos muitas vezes reconhecidas em outras cidades como revoluncionárias, não é dada a mesma atenção em seu próprio local de origem. Com a ONG Craque Só de Bola também não é diferente. Convidada pela UNICEF para participar do encontro da Rede Juvenil Pelo Esporte inclusivo e pela CUFA (Central Única das Favelas) para ser um dos organizadores do Viradão Esportivo direcionado a crianças e adolescentes da região, o Craque Só de Bola vem sendo visto e valorizada por essas instituições reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, mas o próprio poder público local, empresas privadas e comercio nem mesmo conhecem os seus trabalhos.



Mesmo com os esforços da diratoria da ONG, ainda não se conseguiu uma parceria que fortalecesse as atividades educativas. Mas mesmo assim, com alguns programas "engavetados" por causa de apoio financeiro, o Craque Só de Bola não desistiu do seu principal objetivo: de fortalecer a prevenção e o combate as drogas em Ipojuca.
Em 2011, quase 1000 (mil) alunos da rede pública de ensino receberam palestras sobre a temática drogas através da ONG Craque Só de Bola. Alunos receberam as palestras focando, não apenas as drogas ilícitas (proibidas) mas também as drogas lícitas (autorizadas) como álcool e cigarro. O mais interessante é que as escolas fazem questão de receber esse tipo de palestra educativa, em contrapartida, a secretaria de educação não mesmo dar apoio para que outras escolas recebam essas informações.

Com os trabalhos da ONG Craque Só de Bola, se chega a uma conclusão alarmante em Ipojuca: de que o tema droga não é tratado como deveria ser. "Não existe nenhum programa de prevenção e de combate as drogas em Ipojuca, os trabalhos se limitam apenas ao tratamento", afirma o coordenador do CSB, Marcelo Francisco.

Outra parte preocupando é que as empresas privadas (algumas) não respondem os emails enviandos pela ONG e nem aos convites feitos pela mesma. Marcar um simples agendamento com o prefeito é caso quase impossível. Como falamos em tom de brincadeira, "É mais fácio falar com Barak Obama do que com o prefeito de Ipojuca", porque ninguém o vê e nem mesmo responde as nossas solicitações. O que muito triste. Aguardamos pessoas físicas, jurídicas e o poder público (municipal, estadual e federal) para que possam responder e apoiar os programas e, quem sabe, servir de exemplo para outras localidades.





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