quinta-feira, 9 de agosto de 2012

OS EXCLUÌDOS

A sociedade muitas vezes, por conta de uma cultura antiga, exclui do seu meio pessoas consideradas "fora dos padrões normais" que essa sociedade sempre pregou. Essas pessoas são taxadas de delinquentes e/ou de 'sem valor" no desenvolvimento do país.

Estamos falando de dois tipos de excluídos: OS USUÁRIOS DE DROGAS e os DEFICIENTES FÍSICOS.  Existe, é claro, uma grande diferença nesses dois tipos, mas eles têm algo em comum: A EXCLUSÃO.

Porque chamamos esses dois tipos de excluídos? É porque a própria sociedade não dá as oportunidades que eles merecem. Um é taxado de delinquente e "maconheiro" o outro é conhecido como aquele "que não pode fazer nada fisicamente", ou seja, a sociedade não sabe que o dependente de drogas ESTÁ DOENTE e o deficiente físico NÃO É DOENTE.

Quando um deficiente físico é rejeitado da sociedade (grupos da escola, esporte, família, etc) ele inicia sua própria rejeição, achando que é um estorvo para seus amigos e familiares.

Mas quando se dá oportunidade para que o deficiente físico mostre que suas limitações também têm limites, inicia-se aí uma luta para fortalecer esses limites que muitos diziam que ele (o deficiente físico) não poderia fazer.

Com oportunidades e incentivo, a sociedade pode incluir os deficientes em atividades consideradas de "pessoas normais". 



O jovem viciado em química (crack, maconha, heroina, etc) também é rejeitado pela sociedade, por conta de uma cultura moralista. Temos que reconhecer que o dependente químico é vítima de uma sociedade que cobra bons costumes e esquece de  ensina de como se livrar dos maus costumes.

Muitas vezes a família distante do filho faz com que ele busque outros meios de chamar a atenção. A falta de carinho e de atenção ao filho pela família faz com que ele se sinta rejeitado e inicia-se a famosa máxima de que quando não se tem apoio dentro de casa, busca-se fora de casa.

O Craque Só de Bola recebe jovens deficientes e dependentes químicos que queiram se livrar, utilizando a linguagem do esporte para se manter ocupado. "É necessário uma política de atenção voltada exclusivamente ao comportamento jovem, que utilize suas linguagens e que pense iguais as crianças e aos adolescentes; só assim poderemos realizar atividades que realmente alcancem grande parte dos jovens".

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